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05/05/2009

Educar para ser educado


Hoje estive em contacto directo com pessoas com Necessidades Educativas Especiais (NEE's), nomeadamente no âmbito da deficiência mental. Deparei-me com uma situação que me fez alguma impressão, não me refiro às pessoas portadoras de deficiências, mas sim, aos técnicos que as acompanham. São pessoas não qualificadas em termos de habilitações académicas e para piorar a situação, não têm qualquer tipo de sensibilidade em relação aos utentes.
Foi uma experiência muito estranha e o mais absurdo e triste disso tudo, é que os utentes têm plena noção da forma como são tratados, ou seja, lá por terem uma deficiência mental (défice a nível cognitivo, levando a comportamentos inadaptados) não são alheios ao que se passa à sua volta. Sinto-me revoltada, porque a legislação nada faz em relação às pessoas portadoras de NEE's, o DL 3/2008 exclui do apoio especial: pessoas com deficiência mental, hiperactividade, disgrafia, dislexia, etc. Nisto tudo, pergunto-me onde se encontra a tão falada qualidade do ensino e as diferentes oportunidades de acesso e de sucesso?
Enfim... espero que um dia o Governo em junção com os docentes e a comunidade em geral, entendam onde se encontra a verdadeira qualidade da educação.

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